sábado, 3 de abril de 2010


INCANSÁVEL DESEJO...

Libero a libélula que existe
Transporto-me cósmica
Alva, livre, fantasmagórica
Sou penumbra exótica,
Fatal deslizar por entre nuvens
Delírio entre o corpo e alma
Sensual até não me conter...
O poder desafiando por fios
Delicadamente, o toque.
Ah! Delírios inconstantes e febris!
Que não esquece loucuras
Pensadas, próximas e aqui.
O que a mente neste estágio, toca?
Liras? Violinos? Almas?
Vontades intercaladas de procuras,
Abraços, beijos, corpos, desejos,
Num memorizar em plumas
O suave líquido desse veneno
Que incondicionalmente desce por lábios
Apenas por um desespero do desejo
De tê-lo perto, aqui, próximo,
Deitar, rolar, luzir, beijar...
O elo romântico de nossos corpos!

-Clécia-

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo o comentário, que sempre vem acompanhado de carinho!

Bjos...