quinta-feira, 29 de maio de 2014

NA PALMA DA MÃO...




Aqui onde se guarda
Há liberdade
Há entrincheiradas
Formas diversas
De ser e de coisas
Desbotadas...
Sem nenhum sentido
O simples óbvio
Que não se vê
Nem tão pouco
Percebe-se
E apenas se toca.
Sublime forma de ser
Onde nada se fixa.
A palma da mão
Respira a eterna
Liberdade da inconstância.

Clécia Santos

PENSAMENTO




Onde me encontro
Há um longo diálogo.
Pressinto tanto!
Um sorver de loucura
Que beira um pouco
De vida e de sonhos
Estagnados e unidos
Nesse sofrer sem nome
Absorta e livre...
Nas asas da imaginação.
Apenas beirando
Flores e beija-flores.

-Clécia Santos-









sábado, 10 de maio de 2014

CHEIRO DE MÃE


Ah! Mãe, teu cheiro é espaço...
É vinculo umbilical
Algo de silêncio implantado
Incorporado aos vários suspiros
Menta com sabor de mel.

Ah! Mãe, teu cheiro é agora!
É gosto de café matinal
Algo de alegria contagiante
Que emana de doces aconchegos
Manteiga com sabor de céu.

Ah! Mãe, teu cheiro é lembrado
Do aroma forte e matriarcal...
Algo exageradamente latente,
Uterino, feminino e divino.
Olhar vindo da mãe de Deus menino!

-Clécia Santos-

VENTO...




VENTO...


Brisa leve
Leve entre o sol
Mergulha mar
Gosto de sal
Total maresia
Música suave
Leve e leve
Toda a poesia
Que se encarregue
Da brisa leve
Simples nostalgia.



Clécia Santos

domingo, 4 de maio de 2014

LENDO A LUA

Obs: Feito no Facebook, em POETANDO. Pelo amigo João Andrade, poeta reconhecido no RN.

SOU GIZ




Viajo dentro de mim
E me encontro inspiração
Demoradamente segredo
Dona absoluta...
Desses labirintos.
Por vezes medos
Outras coragem.
Um fazer de contas
De verdades ou mentiras
Nesse mundo inverso
De real e durezas
De plumas e ilusões.
Sou isso então:
Suor, lágrimas, sorrisos,
Alegrias, sofrer e paraísos.

Clécia Santos