terça-feira, 6 de abril de 2010


GENTIL CAVALHEIRO

Que homem diferenciado!
Delicado, fino, jóia rara,
Entre um virtual e um real
Mora em mim, um segredo.
Que guardo, assim, mensageira...
Poema, poesia, egocêntrica.
Fazendo parte de meus olhos,
Deixando-me por vezes
Devassa e ao mesmo tempo
Prostada e hipnótica.
O que o gentil cavalheiro
Em pleno século vinte e um
Me desperta? Seria para mim
Total incógnita...
Confesso, meu Deus, confesso,
Não conseguirei descrever...
Um brilho, talvez, de uma pedra
Que ainda não lapidada
Atrai, memoriza, me transporta
Para um sonho, uma ilusão
Quem sabe, só fantasia?
A sensibilidade, é clara,
É delicada, é imperiosa.
Escrevo como alguém que nem ao menos
Tem respostas...
Sou o tanto do nada que desdenhei.
Apenas a cada segundo, evoluiu
Gotejando talvez, só um fascínio.
Daqueles que gostamos de ter
Sem nenhum propósito de possuir.
O que seria de mim?
Se tivesse todas as respostas?
Não sei, mas preciso...
Como a inspiração que me vem
Sem bater na minha porta.
Quero. Ah! Meu Deus como quero
Dois desejos: A felicidade
Que vai merecedora para esse cavalheiro
E a felicidade que desejo
Para as pedras não lapidadas
Que as encontro por aí...
E que tão suaves sejam para mim
Assim, como o gentil, carinhoso
E amado cavalheiro!

-Angel-

Obs: A foto acima é totalmente virtual!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo o comentário, que sempre vem acompanhado de carinho!

Bjos...