terça-feira, 4 de maio de 2010

POESIA: POR QUÊ EU?


A angústia de meu palco
Fez da esmera, meus aplausos
E hoje? Cadê espetáculos?
Sou mão que treme,
O véu cheiro de naftalina,
Guardado, descomposto,
Frestas de luzes
Que uma noite, exaltou,
Pulou, gritou:
Bravo! Bravo! Bravo!
E hoje, por quê eu?

-Clécia-

2 comentários:

  1. O tempo é nosso aliado, e quando o vemos trabalhar parece cruel.
    Bjs
    Mila

    ResponderExcluir
  2. Mila, amiga, é mesmo! O trabalho suga às vezes nossas energias. Parece que a rotina dos dias nos desgasta realmente! Obrigada sempre!

    Bjuss

    ResponderExcluir

Obrigada pelo o comentário, que sempre vem acompanhado de carinho!

Bjos...