terça-feira, 18 de agosto de 2009


ROSAS DE AGOSTO


A juventude já me aperta

Se despedaça em pétalas de rosas

As tempestades de uma maturidade

Tão íntima, tão cósmica

Me habita, me segreda,

Condiz ao que me aponta

Feito um poema, uma poesia,

Canção singela, angelical.

Sem máscaras, nem perfeição

Despetala-me aos ventos

Levando ao longe lembranças

A pureza de botão

Sonhos adolescentes

Máculas desilusões

Manchas que ficaram

Das marcas têmporas

Que aos poucos desabrocham!


-Clécia-


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