terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

MADRUGADA



Ânsia, náuseas
Nostalgia, reviravoltas
Insônia, inquietação. 
É madrugada e o sono?
Ele não chega
Não bate a porta
Se esvazia
Em brancas nuvens
Silencia, como o que me envolve
Transcende e se desfigura...
E eu aqui totalmente 
Em estado de alerta.
Não! Quero excluir essa madrugada!


Clécia Santos

2 comentários:

  1. Como ser noturno, posso afirmar que o poema retrata bem o que pode ser a madrugada. Mais um belo poema para tua bela coleção!

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  2. Obrigada poeta Roberto Noir! Gostei muito de seu comentário! Mas algumas madrugadas que são angustiantes deviam ser excluídas... (risos). Abraços poéticos!!

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Obrigada pelo o comentário, que sempre vem acompanhado de carinho!

Bjos...