sábado, 19 de setembro de 2009


SUPLÍCIO


A saudade chora mares

Ondas suicidas em patamares

Envolventes, espumantes,

Seduzindo até o ardor do olhar.


A saudade como um imã

Atrai nesses mares, um talismã

Sangrando a visão...Um aço visível

O que lembra de relance o inevitável.


Algum dia a saudade como o mar

Vai tornar sangria do amar

A vazão maior de tanta saudade!


Algum dia a saudade como ondas

Vai tornar a quebradeira delas...

O suicídio de toda e qualquer solidão!


-Clécia Santos-


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