domingo, 1 de março de 2015

TEU CAIS


                                                                     
                                                               





Ao entardecer, pouso meu olhar
No resto dos raios do sol
Tuas águas a banhar, a amar
Num constante deslizar, arrebol.

Em teu cais, ouso até pensar
Que sou em mergulhos, uma nau.
E flutuo na imensidão teu mar
Seguir contigo um romance natural.

Pureza e poesia me encantam
Palavra por palavra desta visão

Também prosaica e de emoção.

Brilho dos últimos ou penúltimos
Raios ao léu de teu cais anoitecido
Um breve: Até logo, já amanhecido.

Clécia Santos



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