Não digo adeus a mim
Estou sobrevivente
Nem caus, nem fim
Congelei vivente.
Solidão? É poesia!
Não tenho tempo!
Fome? É pura reticência
Na eminência do vento.
Outra vez, devoro o dia
Sem sofrer respingos
De qualquer nostalgia.
Solidão? Nenhuma!
Minha vida me consome
Rendida! Não se aproxime!
Clécia Santos
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