Ouço o canto da terra
O silêncio e os seus grilos
Ouço o solo que toco...
Gigantesco. em volta de mim.
Ouço o ventre que sou...
Meditando, movendo-se aqui.
Ouço a canção de ninar...
Estradas trilhadas do tempo, enfim.
Ouço o soluço calado
Dias e noites, jorrado por mim.
Mas vejo brotar em toda mulher
Beleza e ousadia de lábios carmim.
Clécia Santos
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