quarta-feira, 3 de abril de 2013

O VÔO DO POETA


Um poeta vai e volta
Dorme e acorda
Hiberna e desperta
Pára e voa
Morre e ressuscita
Apaga e acende
Escurece e dar a luz
Silencia e troveja
Obscurece e relampeja
Incerto é certeza
Adormece e sonha
Inspira-se e amanhece!

O poeta voa sobre seus romances...
Para poder brincar de imaginação
Na sombra de sua imperfeição
Sobrevoa o imaginário da multidão
O poeta é sem perdão...
O princípio imortal de suas nuances!

-Angel-

Obs: Uma singela homenagem ao inesquecível  poeta Pablo Neruda, 40 anos de sua ausência. 

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