Minha alva alma
Absurdamente grita
Entre paredes, mármores
De tão duras...
Nas alturas, me petrifica.
Minha alva alma
Absurdamente criatura
Entre túmulos reais
De tão gélidos, me perco
E confundo-me, o que sou?
Minha alva alma
Absurdamente calma
Não agoniza...
Silencia tudo isso
Sem cor, amor ou paixão,
Entrega-se sem consolo.
Mas por fim
E sem fim algum
Tropeço avenidas...
De sonhos, de cores
Marte, Vênus, Deuses!
Que cruz me carrega?
-Angel-
Gostei muito do poem. Lembra Cruz e Sousa, com suas referências à com branca.Também foram bem usadas as assonâncias, recursos que aprecio muito, assim como as aliterações. Parabéns!
ResponderExcluirAmigo Roberto, creio que você aprecia poemas exóticos não é verdade! Pois muitas palavras aqui contidas têm um pouco de sua influência ( sua escrita), inspirei-me! Simples assim! Obrigada caro amigo poeta por suas visitas!
ResponderExcluirParabéns pelo aniversário de seu blog!