Hoje, olhei pela janela...
Não vi aquele pensamento em mim
Não ouvi aquela palavra de olá
Nem mesmo os meus receios...
Chegaram perto, assombrando
Como fazem em dia de rotina.
Hoje, o medo se cansou de dobrar
A minha esquina
E aquele habitual "frio na barriga"
Escondeu-se ou extinguiu-se...
Não senti o vento parado
Cheio de surpresas.
Hoje, a rotina fez coisas
Que até duvidei, mas enfim
Dentro de mim ficou um lampejo
Do bocejar de que a persistência
Pode mudar de lado...
E falsa ou não, me restou, paciência.
-Angel-
ANGEL ,
ResponderExcluirgosto muiyto da forma de você versejar.
É simples, competente , direta e com a pretensão apenas, de passar pensamentos, sentimentos, exteriorizar momentos de situações distintas e tudo isso ,a faz, ser uma poetisa que ,já passei a gostar de ler.
Um abração carioca.
Adorei o seu comentário! Pois então, o poeta mostra em cada situação poética um momento, aquele que se encontra em evidência e muitas vezes, essas situações, são explicitamente o que somos. Obrigada, volte sempre, pois já sou sua seguidora e admiradora.
ExcluirA rotina, ao contrário dos que muitos pensam, não é algo ruim. Todos temos a nossa, afinal temos nossos afazeres diários que sempre se repetem. O problema é justamente esse: encarar como rotina e como algum ruim. É a vida, simplesmente. Lógico que fazer algo diferente como ler, escrever, apreciar uma boa música, enfim, apreciar a arte em geral, fazem toda a diferença.
ResponderExcluirMeu amigo Roberto! Adoro a sua presença por aqui...E é verdade, a rotina é muitas e muitas vezes, é nossa companheira. Para você ter uma certeza, basta mudar um pouco os seus hábitos, para sentir na pele que não foi legal. Mas o final do seu comentário, sobre a leitura, a música, e apreciar a arte, me deixou lisonjeada, seria ótimo que tivéssemos tempo para essa mudança de rotina! Obrigada!
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