Na lâmina cortante de minha voz
Não há tempo para o brilho do olhar
Nem afagos de outrora
Desmancho os melhores dias
A procura de algo...
Mas algo em mim
Não pode ser sentimentos.
Não evito-os, mas só um gosto amargo
Fere-me a alma de angústia
Seria isso amar?
Nunca! Quero ser de ferro!
Mas não consigo, acho que amo!
Mas o que seria o amor?
Essa essência de perfume?
Essa ausência de algo?
Como um ferreiro que tece o ferro:
Com o fogo amoleço a alma,
Com o martelo bato de frente
Com o meu destino...
E com a água me deixo...
Construir um paraíso...
-Angel-
Gostei MUITO!!!!! Fiquei feliz em saber que foi um escrito meu que te inspirou! Muito obrigado pela atenção de sempre.
ResponderExcluirObrigada, Roberto Noir! As inspirações vêem de alguns trabalhos seus realmente, e é muito bom saber que você tem também esse dom de fomentar nas pessoas a vontade continuar textos ou poemas que escreve. Obrigada pela visita!
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