Quero ser uma gota de orvalho...
E descer entre arvoredos...
Literalmente verdejante.
Sem palavras...
A poesia se desfaz
E se transforma.
Quero ser um pouco...
De verde e flores
Florescer grãos de vidas.
Sem planar...
Nem luzir...
Apenas orbitar.
Na poesia de um planeta...
Qualquer deles
Desfazer-me do que fui
Transfigurar-me talvez
Noutros verdes...
Noutras matas.
-Angel-
A ideia de renovação apresentada aqui é bastante atual. O ser humano precisa renovar-se e prosseguir em um movimento contínuo, do mesmo modo que a natureza faz. Parabéns por nos dar mais um belo poema!
ResponderExcluirHum! Adorei o seu comentário, Roberto! E como dizem por aí, há mistérios da formação do Universo e dos planetas, nada foi comprovado em definitivo. Por isso, aqui a poesia transborda a querencia do ser humano em ser o retorno do princípio...
ResponderExcluirUm abraço e obrigada!