Hoje, reflito aflita,
Sem poesia, sem poema,
Acordo e acordo
Para essas rasuras
De um tempo anti-social
Condenada, enclausurada
Demente de mim mesma...
E encontro-me nesse mundo que cresce na violência...
Quero evoluir, seguir o caminho da felicidade,
mas algo me trava...
Hoje, reflito aflita
Sem amor, sem paixão,
Na covardia, no medo,
Dessa mordaça
Que me prende...
Emudecida, entristecida,
Camuflada e vencida.
E encontro-me nesse mundo que cresce no egoísmo...
Onde as máscaras valem grana...
E gritos de para e passa tudo!
Hoje, reflito aflita
Quero morrer flores,
Desabar em amores,
Ser frágil, mas ser forte
Enxugar cada lágrima
Esquecer as dores...
Sim, sei, vou vencer!
-Angel-
Esse seu poema reflete de forma bastante poética a revolta de muitos de nós, assim como nossa impotência diante de várias situações. Mais uma vez, parabéns!
ResponderExcluirOi Roberto! Pois é amigo, muitas vezes observamos o óbvio...E por falta de algo inexplicável, calamos e perplexos, usamos diversas "mordaças". A sua visita me orgulha!
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