sábado, 10 de janeiro de 2015

JANELAS


Abrem-se ao seu dispor...
De tantas cores, dissabores 
De tantos sonhos, esperanças.
As janelas têm sinônimos 
Delas próprias...Identificam almas...
Diversas e diferentes.
Abrem-se sem medos
E maquinam junto a algo
Sem nenhum propósito.
Elas? Só escutam,
Observam, gélidas, talvez.
Fecham-se, é noite.
Tendenciosas, as janelas...
Guardam e nos revelam
Efêmeros e grandes segredos.


Clécia Santos

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