sábado, 11 de setembro de 2010

POEMA: ESPELHO


                                                                              
Do começo ao fim...
Sou que o que me reconheço
A melhor imagem que mereço
Desconheço que se passa
E passa por mim, o endereço.

Fios de cabelos
Perfis tons carmim
Marfins de rostos
Do inverso até a mim...

Tradução, emoções musculares
Ternas e iradas descobertas
Retroceder é palavra nua
Já que imagino a imagem tua!

Mas espelho não fala
E em silêncio sorrir...
Vitrais iluminados ou penumbras
Figurados do que sou de ti!
 
-Angel-

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