domingo, 11 de outubro de 2009


FLORES


Não quero flores com cheiros tristes

Exalando perfumes mórbidos.

Elas, singelas exalam inocentes

O ar da natureza viva

Sorridentes, coloridas, livres;

Deixo elas assim em jardins

Para exuberar poros de pétalas

Escorrendo líquidos de seivas

Resultantes de grãos de pólem

Perseguindo as oosferas.

Germinando e atraindo

Novas e novas vidas!

Se possível, me transmutar flor

Sentir a leveza dos ventos;

O degustar dos insetos, das aves,

Disseminar sementes, por um instante ser...

A liberdade, o colorido,

O orvalhar por madrugadas!


-Clécia-

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