DO TEMPO VORAZ
Um dia consumirei o tempo!
Traçarei por fios rugas
Devorarei suas linhas
Pulsarei vagarinho...
Vagarinho seus ponteiros
Parando pouco a pouco
O desenrolar de sua escala.
Quem sabe por um instante...
Meu rítmo cortante, ferruginoso,
Estacionará a sua excelência? Ah! Assim...
Na estação dormência...
Pararei ou congelarei meu tempo
Apenas para sentir um gostinho:
Sim, agora sim! Estou livre do fim...
Na eterna lembrança...
-Clécia-
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