Não sei te revelar
Embolei todos os sentidos
Nos meus enígmas!
Fechei-te feito uma ostra
Entre minhas conchas
Como uma pérola preciosa
Tecida aos poucos...
Encontra-se nos meus olhos
Tua imagem mais perfeita
O sorriso tal qual enigmático.
Não sei o que sou
Dentro de teu abrigo
Nem tão pouco
O que de mim te restou.
A janela de teu olhar
É parede, é vidro,
Algo que a poesia
Entre nós nos separou!
Então há uma sobra
Aquela que se transforma
Num fio de medo,
O medo do proibido,
Meio entre arvoredos
Onde o vento me soprou...
Meu receio já se torna
O nervoso de teu silêncio
Que entreabre a ostra...
Minha boca entreaberta
Sentindo o líbido e a real
Evidência de teu temor
Em está também a me amar!
-Angel-
Olá,
ResponderExcluirAmei a poesia, romântica e sensual.
Obrigada pela visita.
Uma semana muito feliz,com muita inspiração.
Beijo na alma.
Saudações Poéticas!
Lindas palavras, Angel.... Parabéns... Bjos...
ResponderExcluirUm dos teus melhores poemas, parabéns!
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