SUPLÍCIO
A saudade chora mares
Ondas suicidas em patamares
Envolventes, espumantes,
Seduzindo até o ardor do olhar.
A saudade como um imã
Atrai nesses mares, um talismã
Sangrando a visão...Um aço visível
O que lembra de relance o inevitável.
Algum dia a saudade como o mar
Vai tornar sangria do amar
A vazão maior de tanta saudade!
Algum dia a saudade como ondas
Vai tornar a quebradeira delas...
O suicídio de toda e qualquer solidão!
-Clécia Santos-
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