sexta-feira, 30 de novembro de 2012

MÃOS...

As mãos entrelaçadas
Mãos postas
Vitrine a vitrine
Verniz, virtual, verne...

As mãos entrelaçadas
São mãos passivas
Verso a verso
Voz, vibrátil, verbo...

Mãos e mães
Imãs, irmãs
Elos afãs!

Mãos e avelãs
Aveludadas manhãs
Sós, elos, afãs!

-Angel-

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

UM LONGE E PERTO



                                                                   
Uma noite de estrelas...
E outras noites
Em buscas delas...
Bem perto ou bem longe...
Perto apenas da perfeição!

-Angel-

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LÍBIDA


É. Parece bem banal!
Conhecer-te e...
Emudecer meu pensamento
Sufocar meus sentimentos
Tocar as estrelas 
Acariciar teu corpo
Só para ver o infinito.

É. Parece banal!
Desvendar meus segredos
Passar por cima
De meus medos
Desnudar meu céu
Amar-te assim...
Agora e só, de modo silencioso.

É. Parece banal mesmo!
Não aceitar meu próprio juízo
Desmistificar meus preconceitos
Sofrer e matar o paraíso
De tê-lo aqui abraçado,
Bem perto...
Só para justificar: É proibido!

-Angel-

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

INDIFERENÇA




Entre o medo da solidão,
O silêncio e a indiferença
Melhor seria nada,
Nada tivesse existido
Só assim...
O recomeçar seria
Menos doloroso
Feito de perdão,
Renuncia...
E quiçá de esperança!

-Angel-

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VER ESTRELAS...

Mania de ver estrelas
Desbotadas em teu olhar
De mania de me ver...
Dentro não de teu olhar
Mas aquele que palpita
Estremecendo tudo o que há.

Mania de beber estrelas
Despontando em teus lábios
Da mania de me beijar
Dentro não de teu lábio
Mas aquele que o teu céu
De bocas são únicas.

Mania de ver estrelas
Caindo noites e madrugadas
Unidas em universos
Tão íntimos e infinitos
Dentro não de espaços...
Mas daquelas em que o nosso léu
Se encontra corpos flutuantes.

-Angel-

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ELDOURADO


Rompi meus tormentos
Não tropeço mais na juventude
Meus passos são suaves
Já não percebo o que aprendi
E se percebo, eu sorvo
No próprio favo, um mel meio amargo
Doce desejo de labirintos
Que já comigo adormecem.
Assim, me perco e encontro
Dentro de inimagináveis formas
Aquelas que a poesia virou o ar
Fazendo parte desta história.

-Angel-