quinta-feira, 26 de novembro de 2009


REENERGIZAR


O silêncio é certo! Assim como a noite cai suave...

Recarrego num silêncio a cósmica emoção...

De que reenergizar sonhos, se resume em acordar o coração!


-Clécia-

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


GIZ


O papel é tela, é aquarela,

Que chora, sorrir, vai embora...

Fixa, mentaliza, deixa fatos de giz!


-Clécia-

MANDARIM


Anjo meu, teu perfil se agiganta, meu coração!

Encostados, amantes, pensantes, silenciosos...

Somos mandarins do dragão, do amor, da emoção!


-Clécia-

VIAJAR POR SONHOS


Sonoras paisagens se passam

Mente, corpo, sangue, passam...

Voar, viajar, real, sonhos, passam!


-Clécia-

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


TEMPESTADE


O rumo de ventos fortes

Num rítmo que não quero voar

Contorço não só o corpo

Mas a mente teme aos ares.

Os raios são claros

Mas meus olhos se fecham,

Cerram tantas histórias,

O pensamento conta tudo,

Se inquieta, grita, chora.

Ah! Sobreviver? Aqui?

Só junto de todos os anjos...

Uma luz a favor da fé

Clareando as sombras

Dessa intensa tempestade!


-Clécia-

REFAZER


Me desfaço em lágrimas

Pelo erros cometidos

Erros errados

Erros perdoados

Erros corregidos.

Ah! Se eu fosse um giz!

Escreveria, erraria, apagaria,

E, outra vez, erros...

Aprenderia, eu sei aprenderia!

Mas, agora sei, sou lágrimas!


-Clécia-

sábado, 7 de novembro de 2009


MÃOS


As minhas mãos dizem tanto...

São emotivas, trêmulas, são toques,

Descrevem de mim, de ilusão...

Relutam comigo nos dias tristes!

Passam por minha testa o suor,

Enxugam as lágrimas que rolam,

Escrevem aqui bem junto, tanto...

Minhas mãos muitas vezes,

São os batimentos de meu coração,

Tocam as estrelas de minha emoção

E com elas completo o que omito

Aquele grito de amor que elas calam

As palavras de meus lábios!


-Clécia-

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


TE COMPLETAS


Qual o carinho te tocas?

Aquele que passeia o teu corpo

Explorando suave teus músculos,

Viajando como várias pétalas de rosas.

Qual o melhor beijo?

Aquele que viaja teus lábios...

Mesmo distante e que desejas

Com a mesma intensidade

Que anseias beijá-los!

Qual o olhar marcante?

Aquele que é observado

Em cada música ouvida,

Memorizada e guardada

No teu coração!


-Clécia-

segunda-feira, 2 de novembro de 2009


CALMARIA


O meu grito é constatemente ouvido,

Ele é rasgado em silêncio,

Entre as paredes de meu quarto.

Onde a penumbra casa-se em verso...

E prosa com a solidão!

A calmaria em triângulo:

EU, A PENUMBRA E A SOLIDÃO

São reflexos da paz real.

E os conflitos saem nos gritos

Que embora mentais...

São ouvidos e exorcizados

Saem e caem em abismos

Abstratos no ostrasismo

Desses monólogos que travamos!


-Clécia-
Obs: Foto da tela de Tarsila do Amaral- LUA.


VIVER


Vou encarar de frente a VIDA!

Vou comemorar a memória!

Lembrar ao sol, que ela lembra de mim,

Lembrar que à sua luz...

Se descreve um coração sobre o mar.

Fixar esse momento como fosse único,

Um presente de Deus

Entre tantos outros milagres!

E num mergulho real...

Refletir sou EU e me encontro AQUI!


-Clécia-

domingo, 1 de novembro de 2009


NÃO ESQUECI


Ao leve sinal de lembranças...

Vejo claramente teu perfil

Corregindo as provas e suando

Para ver bons resultados.

Ao tempo, olhavas em volta

Outros e outras na tarefa igual.

Sorrias, falavas coisas suaves,

Brincavas, tirávamos do "sério!"

Ah! Amigo moço! Onde estás agora?

Nos braços do pai? Nas mãos de Deus?

O que corriges agora? Nessa tua nova missão?

Desejo a ti como a qualquer professor...

O céu e o paraíso incondicional!

Se assim não for, que mereças daqui...

Uma homenagem simbólica

Singela, eu sei, mas que distante mesmo

Saiba, não te esqueci! Oferto-te FLORES!


-Clécia-


Obs: Ao amigo e professor de Biologia Dary, uma homenagem póstuma.

ESCREVER


A poesia nunca revelará

O que a mão quer dizer,

O pensamento até voa,

Por dias ensolarados

Por noites enluaradas

Ou por madrugadas místicas.

A razão de ser se ressuscita

Caindo num traço de linhas

Pilotadas por cancioneiros verbos

Dos versos que lembro

Apenas reflexo que agora teclo

Que bloqueiam a vontade

Que seria de flores encostadas...

Por esquecimento nas teclas de piano.

Meus versos assim, seriam música,

Poesia cantarolada, escrita e tocada.


-Clécia-

CIZÂNIA


Essa constante explosão
Reação de mim mesma
Rompendo a aurora minha!
Sendo entregue ao rodopio
Pensamento contido,
Reprimido e policiado.
Conflito entre o certo e o errado
O bom e o ruim
O que posso ou não
O que é sagrado ou pecado.
Sou cinzas assim
Deletadas e ao mesmo tempo
Incorporadas, reconstruidas
Fênix sim...Pessoa de mim!


-Clécia-

ANJO MEU


Por meu mero prazer, meu desejo,

Deitarei em algum sonho

Junto de seu regresso.

Passarei horas e horas

Entre a vida e o irreal

Apenas sentindo do meu anjo...

Toda e toda a atenção!

Sentirei o medo sendo passageiro,

Os riscos serem sorrisos,

Problemas e problemas, fungindo...

Mesmo que só neste instante!

Anjo meu, meu anjo,

Desejos são como imãs

E atraidos por pensamentos,

Por mero prazer, só por mero prazer...

Dormirei e pedirei: Quero dormir com você!


-Clécia-