quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SINAIS

Há uma lágrima que cai
Sempre silenciosa
Sem fazer barulho
Aquela que por acaso
Nunca se revela
Entre os diversos
Sentimentos escancarados.
Somos assim barrados
Por entre portas
Por entre corações
Por tantos sonhos
Nunca revelados...
Sinônimos de pensamentos
Severamente silenciados.
Somos assim muitas vezes
Naus acalentados
Ao sabor de neblinas
Que mesmo passageiras
Se comportam como bálsamos
Para aliviar o cansaço
De um soluço perdido
Por entre abrigos
De nosso destino...

Clécia Santos

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