quinta-feira, 6 de agosto de 2009



FACETAS
Descrevo-me anja delicada
Olhos meigos, solitários
Inspirados no teu desatino
Onde te busco e não te encontro!
Meus olhos de anja-menina
Não te fascinam...
São apenas dois espectros
Suaves de destino
Onde me enrosco
E te lembro amado meu
Não permitido...
Fruto doce entre flores
De abrolhos proibidos.
Paraíso e fel
Onde te sorvo...
Medo contido
Puro deleite
Destas noites não dormidas
Que permeiam lápides e facetas
Do alvo rosto à deriva!
Esperança? Só das flores...
Que espinhos sangram
O real e impróprio
Pensamento em teu paraíso!
Clécia Santos

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